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terça-feira, 8 de setembro de 2009

COLUNISTAS JT



AGRADECER?
POR QUE?

'REFLEXÃO' do Padre Aloísio Guerra, na RÁDIO CAPIBARIBE, AM 1240, OU: www.radiocapibaribe.com.br (13 ago 09), COMO TODAS AS QUINTAS (15:20 horas) e TODOS OS SÁBADOS (6:15 horas).


Amados e amadas ouvintes, alguém disse que "a gratidão é a memória do coração". A gratidão é um grandioso e nobre sentimento. A gratidão é um sentimento positivo e benfazejo. A ingratidão é negativa.
É interessante notar que Jesus Cristo não escondeu sua decepção diante da ingratidão dos leprosos por Ele curados (Lc 17,12-18).
Jesus, indo para Jerusalém, passou por uma aldeia, quando homens leprosos, parados ao longe, gritaram: "Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!"
Ele respondeu: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes".
Na época, eram os sacerdotes quem atestava se o leproso estava ou não curado, para voltar a viver na comunidade.
Pois bem, quando eles iam, ficaram curados. Um deles, vendo-se curado, voltou para glorificar a Deus. E Jesus, lamentou: "Não foram 10 os curados? Onde estão os outros nove?! Não houve quem voltasse para agradecer senão este estrangeiro?"
Jesus evidencia, o que voltou para agradecer era um samaritano, povo desprezado e considerado, preconceituosamente, pelos judeus, uim povo pecador.
São palavras e gestos simples que custam pouco e valem muito: mas a gente nem sempre se dá conta de seus valores: Um simples DESCULPE-ME, um MUITO OBRIGADO por qualquer coisa que nos façam de bom, um POR FAVOR e até um simples BOM DIA. Ou mesmo um EU GOSTO MUITO DE VOCÊ.
São mudanças de atitudes que podem mudar o rumo até de algumas vidas. Já contei aqui o caso de uma nora e sogra que se detestavam e por isso viviam uma permanente guerra familiar. Certo dia, alguém aconselhou à jovem nora a começar a tratar bem a sogra. Esta, percebendo a mudança da nora, agora mais amorosa, também passou a corresponder: em lugar de inimigas ficaram como se filha e mãe fossem.
Há alguns meses, dois homens que convivem numa determinada Instituição tiveram uma experiência semelhante. Um deles soube que, gratuitamente, tornara-se um desafeto de outro. Alguém chegou mesmo a dizer: "Fulano detesta você!"
A fraternal reação foi o remédio. Com sinceridade começou a tratar bem, a fazer pequenos favores àquele que dele não gostava. O resultado foi o surgimento de uma fraternal amizade.
Pois é, amados e amadas ouvintes, se a gente pode conviver bem, por que 'pagar o mal com o mal'? Essa é uma atitude negativa, destrutiva. Só pode trazer prejuíso para os envolvidos. Há quem diga: "Acontece que 'fulano' não presta". Não importa, faça a sua parte, no que depende de você, seja um bom.
Trate bem seu coração. Não permita que ele se envenene com desamores. Queira bem e o bem de todos e você viverá bem melhor. E esse é um desejo de nosso Deus.
Para começar, amados e amadas ouvintes, MUITO OBRIGADO por terem me escutado.
Observem agora essa maravilha" Certo poeta, inspiradamente, aconselhou: "Quando fizerem o 'sinal da cruz' não digam amém, digam assim: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, AMEM".


Quem deles bate o estadual e o federal?
Analisar a vida por vários ângulos me assusta na grande maioria das vezes por perceber o quanto somos desiguais nos mais variados assuntos e fazendo espelho a tal afirmação o poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu: “O poeta municipal. / Discute com o poeta estadual. / Qual deles é capaz de bater o poeta federal? / Enquanto isso o poeta federal. / Tira ouro do nariz.”
Até ontem jamais acreditei que isso pudesse ser verdade, mas num hoje claro e perceptível enxergo tal verdade com a tarja da censura que envergonhou e envergonha o nosso país carimbado nas faces dos que fazem a boa cultura. Apesar de muitos acreditarem que a censura foi extinta sou levado a discordar pela frequente clímax da censura cultural neste ladinho escondido do mapa; o saudoso Poeta Patativa do Assaré disse certa vez: “Cante lá que eu canto cá?” Será que temos alguma razão para cantar como tinha o poeta? Pelo que se tem visto nem com muita ponderação se conseguirá emitir um único assovio!
É de certo que seja dito por muitos “filósofos locais” este dizer eterno: “Vamos deixar de investir numa coisa boa de fora pra investir nesse povinho daqui, que morra tudinho!” O que faz uma enorme referência aos citados versos de Drumond, onde muitos dos nossos têm que buscar incentivos em outros lugares, porque os nossos tiveram a visão encoberta de modo a não contemplar a realização do belo que os incentivos fiscais e culturais para a divulgação dessa genialidade podem oferecer ao povo e que para os artistas locais tiveram e têm que vir das metrópoles culturais. Mas porque tem que ser assim? Falta ação ou vergonha em fazer pela culturalidade municipal algo de qualidade ímpar?
Talvez fique ouvindo durante mais alguns anos aquela musiquinha: “... até quando...”, “e se a canoa não virar”...

Até breve...

Cleydson Monteiro
cleydson_monteiro@hotmail.com ou cleydsonmonteiro@yahoo.com.br
Veja o nosso conteúdo no portal www.nacaocultural.pe.gov.br/cleydsonmonteiro




TIMBAÚBA PERDE UMA
PEQUENA GRANDE MESTRE



Uma pequenina mestre que nasceu na Cruz do Caboclo, distrito de Timbaúba e chegou a diretoria do Elizabeth Lyra e Escola Jader de Andrade. Estamos falando de Josefa Lêda de Araújo, mais conhecida como Lêda Pacheco; dotada de vários cursos superiores e muito respeitada por colegas e alunos. Uma verdadeira guerreira onde a disciplina era seu carro chefe e sua inteligência obedecia às regras tradicionais, transformando as coisas difíceis em fáceis, culminando com seu gesto amigo nas horas certas e objetivas.
Leda deixa uma lacuna no âmbito da educação de nossa cidade. Gostava mais de batalha árdua e brigava por novos conhecimentos para transportar para seus alunos a atualização periódica de novas regras na educação. Estava sempre de bem com o mundo e procurando a todo instante novidades para inovar seus conhecimentos e dinamizar sua vocação. Ledinha como era chamada por muitos amigos caminhou sessenta e um anos com dignidade e talento. Revelou coisas abstratas e resolveu problemas incomuns.
Quando chegava em meu consultório parecia uma metralhadora. Falava muito porque gostava de aprender. Silenciava quando o assunto lhe interessava. Era uma gigante no aprendizado. Às vezes conversando certo assunto as lágrimas derramavam sobre seu rosto configurando o drama vivido. Gostava muito de perdoar porque dizia sempre que era a única maneira de viver em paz com Deus em que confiava muito. Passou por várias cirurgias e tirava tudo de letra, como se nada tivesse acontecido.
Era uma conselheira nata, porém muito ambiciosa nas coisas que pretendia realizar. Daí seu talento fervoroso por assuntos novos a cada dia. Deixou oito irmãos: Elson, Antonio Pacheco, que foi meu colega de ginásio e hoje é da Marinha do Brasil, Evandir, Irenita, Odete, Lisete, Iranete e Osita: uma família honrada e de tradição timbaubense. Sempre esteve ao lado dos menos favorecidos,
procurando a todo instante resolver pendências para o bem do próximo, fato constante em seu programa de vida.
Além de diretora das
escolas mencionadas acima, fez parte de quase todas as escolas municipais e estaduais de Timbaúba. Recentemente estava aposentada, mas não parava. Lecionava em uma escola no distrito de São José na parte da noite. O que para nós era um emprego pesado, principalmente à noite, para ela era um divertimento. E assim são as pessoas abnegadas ao lutar em favor dos menos assistidos. Por isso, Timbaúba perde uma professora com letras maiúsculas, traduzindo o perfil de quem viveu para humanidade.
Era uma artista completa. Foi uma das criadoras do símbolo do boi de carnaval de Timbaúba, onde pintava, desenhava e participava junto a terceira idade com trabalhos
maravilhosos que engrandeciam nossa cidade e região. Uma luz caminhou seis décadas debulhando alegria e ensinamentos e mostrando a sociedade que juntos poderemos criar um esplendor de magia em volta da terra para beneficiar a humanidade tão carente de ensinamentos e fé e Lêda fez tudo isso: ajudou, colaborou e deixou um caminho vasto de conhecimentos no mundo das artes que, com certeza, jamais morrerá e ficará gravado em nossas mentes. Agora podes dormir em paz que tua missão foi cumprida.



Tom Campos*
Luz, Câmera & Ação
A importância dos Cinemas no Interior
Cinema significa movimento, quando a fotografia ganha movimento sequencial e se projeta como arte, “A 7ª Arte”, capaz de levar a dramaturgia do teatro, em formato de vídeo, aos rincões mais longínquos, aos lugares mais distantes... CO Brasil assistiu ao ressurgimento de seu cinema, com fôlego renovado, ainda na
década de 1990 e, a cada ano, vem produzindo mais e melhor, inúmeros filmes, documentários e animações que se destacam no mundo e que já receberam prêmios importantes, em festivais internacionais, tudo isso apoiado em programas de incentivo federais e patrocínios de
empresas públicas, como Petrobrás, Eletrobrás, entre outras. Ao lado desse sucesso na produção cinematográfica nacional, temos um grave problema: o acesso aos filmes é muito limitado! Portanto, é preciso ampliar radicalmente o número de salas de cinema no Brasil, levando-as ao interior do país, por meio de ações das prefeituras e de empreendedores privados, tendo em vista que o Cinema Brasileiro interessa ao segmento público e ao privado porque, além de ser de grande valia estética e cultural, com alto potencial de educação e cidadania, é um negócio lucrativo, desde que seja bem organizado.
A agência do Ministério da Cultura que cuida do cinema se chama Ancine (Agência Nacional do Cinema) e desde 2005 ela apóia os cinemas de uma e duas salas com recursos do Prêmio Adicional de Renda, na manutenção das salas e dos programas de formação de público. A Ancine tem trabalhado muito em prol do cinema nacional porque, ainda em 2008, a agência realizou grande campanha promocional de valorização do filme brasileiro e de estímulo à frequencia às salas de cinema, tornando o filme nacional mais acessível a todos e essa preocupação é traduzida num triste número: das pessoas que foram ao cinema em 2008, apenas 10,16% assistiram a um filme nacional! Mas a pedra de roseta para este problema é a seguinte: o Brasil, com quase 200 milhões de habitantes e 5.574 cidades, tem somente 2.278 salas de cinema que estão distribuídas em apenas 409 municípios.
Embora, às vezes, não pareça, mas vivemos em um país que tem muitas políticas públicas, dirigidas aos mais diversos setores da sociedade e nós, brasileiros, temos também uma política pública direcionada para a cultura, através de nosso Ministério da Cultura, que tem, entre suas atribuições, o dever de “cuidar” do nosso cinema, tanto incentivar a produção de novos filmes, como também a preservação e ampliação do número de salas de exibição. E é justamente isso que interessa a todos nós, paraibanos e pernambucanos, que vivemos nas cidades do interior e que não possuímos cinemas.




DEPLORÁVELLLLLLL !!!
Não foi nem vergonhoso, foi deplorávelllllllll mesmo, os 50º Jogos Escolares – Fase Regional, realizados no final do mês passado, aqui na murídeofagos city. A única coisa que pode-se dizer que foi passável, foi a solenidade de abertura dos jogos, enquanto o restante, não merece nem classificação, pois a organização, a qualidade das arbitragens e os níveis técnicos das equipes participantes, de todas as categorias, foram simplesmente deploráveissssssssss. O nível técnico das equipes infantis e juvenis, não compara-se nem de longe, com o nível das equipes da categoria mirim (8/12 anos), de épocas passadas, até os fundamentos, que são elementos básicos e inerentes a prática de qualquer modalidade desportiva, são uma lástima e, técnica e tática, são verdadeiros palavrões para atletas e técnicos. Mas, tudo isso tem uma razão de assim ser; atualmente, qualquer um (que nunca jogou nem bola de gude), sem nenhum conhecimento ou vivência desportiva, se autointitula de técnico e inventa de “treinar” equipes e, o desenrolar dos acontecimentos, todos bem conhecem: 10/15 dias antes de qualquer competição, junta-se um grupo de pessoas, entrega-se uma bola e mandam correr na quadra (bater a famosa pelada). Pronto!!! Aí está mais um famoso e conhecidíssimo pega-na-rua, onde não se tem nenhum conhecimento e prática de técnica e tática.
Na década de setenta e início dos anos oitenta, a murídeofagos city (cidade de comedores de ratos – Timbaúba), tinha equipes de Handebol (masculinas e femininas), que foram várias vezes campeãs estaduais. Atletas como: Pio, Geraldo, Lusivalter, Ivan Carneiro, Verônica, Luiza, Zélia, Livaneide, Norma, Fátima Coutinho, Rejane, Maria Alice, esta última, convocada duas vezes para a seleção pernambucana, categoria juvenil, mas não se apresentou a nenhuma das convocações, devido o pai não deixar. Os colégios possuíam excelentes equipes do sexo feminino e masculino, bem como, nas diversas categorias (mirim, infantil, juvenil e adulta). Também, o Futebol de Salão, era destaque, com excelentes equipes (Salt, SESI, SACARIA, Náutico, JET, Liga Lítero Atlética, Santos, Labamba, etc.), inclusive, com campeonato regular e jogos durante todo o ano, todas as sextas, na então acanhada e descoberta, quadra Cláudio Gueiros. Atletas como: Cisneiros, Ismael, Robertão, Sapato, Gilvan, Ivan, Marco Padre, protagonizaram jogos memoráveis. Na época, os jogos eram pagos, mas sempre, sempre, a quadra ficava superlotada e muitos, não conseguiam adentrar para assistir as partidas. Atualmente, é de graça (até os Jogos Escolares), e mesmo assim, esporadicamente, quando se encontra uma ou outra alma penada para assistir os jogos, é parente de algum “atreta”. Lógico, ninguém é burro para perder tempo e dinheiro com a finalidade de ver porcariaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.




1 - 24º Encontro dos Veteranos da A.V.B.
2 - Encontros das Bandas de Música.
3 - Prefeito Marinaldo e suas Iniciativas.


1 - Inicio o nosso comentário mensal, confirmando para os dias: 29 e 30 do corrente mês, em João Pessoa - PB. A Realização do 24° encontro dos Veteranos da Banda Profº José Mendes da Silva. Contamos com 70 (setenta); Veteranos e convidados especiais, destacando-se o João Rodrigues, Adalberto Jacinto, Ivan Galvão, Robertão, Arnaldo Fernandes, Vital Bertino, Broa, Tiba e etc.
O Programa consta no Sábado 29, Praia de Jacumã, com uma Peixada na Palhoça do Zezinho, em seguida chegada ao hotel: Nobile INN Royal, Tambaú e o por do sol na praia do Jacaré, no Domingo30, pela manhã passeio na praia do Cabo Branco, depois a grande confraternização na escola do veterano Marcos Padre, sob o comando dos irmãos Almeida: tendo a frente o João Rodrigues.
2 - No Domingo 23, na cidade de Nazaré da Mata, realizou-se o 16º Encontro de Bandas de Música da Mata Norte. Na ocasião: 8 bandas se apresentaraqm, 1 de Recife; 1 de Barreiros; 1 de Macaparana; a Saboeira de Goiana; Capa Bode e Revoltosa de Nazaré da Mata; 1 de Olinda e a nossa Filarmônica Euterpina de Timbaúba. Todas se apresentaram bem, porém a nossa Gloriosa Euterpina deu um verdadeiro show, tocando músicas de Perez Prado, Maracatús,etc. O povão vibrou ao som dos rapazes sob o comendo do Maestro Josivânio Rique de Lima que semprenos traz arranjos modernos. O transporte foi cedido pelo Prefeito Marinaldo que acaba de presentear a banda com novo uniforme, que será inaugurado em brve com a presença do Prefeito Marinaldo Rosendo.
3 - Finalizo falando do Prefeito do Progresso: Marinaldo Rosendo.
Vejam só: limpeza pública em larga escala por todos os bairros e ruas; Jogos Colegiais Pernambucano. Festejos Juninos, FENEART no Recife, Construção da Escola Técnica, da Academia das Cidades, apoio cultura: Publicação de Livros e Bandas de Música: Como o Novo Fardamento para a Filarmônica Euterpina, Associações dos Bairros, e o apoio ao Jornal de Timbaúba, do Amigo Vital Bertino. Isso é só o começo do Governo do Progresso.


EVOLUÇÃO NO RELACIONAMENTO
ENTRE PAIS E FILHOS

Cláudia Fernandes*

Muita gente tem se perguntado onde o trem desencarrilhou. Pais e filhos não mais se entendem, vê-se toda essa crise de valores imposta pela atual conjuntura mundial que, impelem os seres a embates pessoais, embora nada seja particularizado, ou seja, nada parta de assunto pessoal.
A dinâmica que tomou conta da modernidade do comportamento humano andou perdendo o rumo, sobretudo quando a rebeldia deixou de ser evento social e se tornou luta pessoal entre os mais íntimos; quando o alvo deixou de ser a tirania do sistema que dita as vidas das pessoas e se direcionou às relações familiares.
Historicamente, sabe-se que a preocupação dos pais se prende ao medo de perder seus filhos numa guerra, onde eles não aprenderam a lutar e, portanto, não lhes ensinaram defesa pessoal para esse fim.
Desde sempre, os pais insistem em traçar atalhos para que seus filhos alcancem a felicidade sem tropeços, ignorando a necessidade que o indivíduo tem de exercitar sua autonomia, andando sobre seus pés, tropeçando, caindo e levantando com esforço próprio a cada tombo.
É importante lembrar que, além de não existir atalhos para a felicidade, também não existem caminhos ou receitas prescritas que sirvam para alcançá-la e, na maioria das vezes, obtém-se maior satisfação reconhecer-se com preparo para vencer os obstáculos do caminho. Isso sim, pode ser o motivo de fragmentos de felicidade próprias da vivência individual.
Não sei por que cargas d'água, mas toda fúria jovem antes direcionada ao regime político-social que se apoderava impiedosamente das miseráveis vidas dos cidadãos pacatos que, sequer questionavam o que lhes era imposto, tanto pelo medo de transgredir regras quanto pela incapacidade de que eram dotados, uma vez que não estavam acostumadas a questionar, mas a seguir regras. O resultado “do não saber fazer” se torna portanto, uma penalidade muito maior do que entrar na luta e reivindicar garantias de direitos. Talvez essa inércia motivada por tantos medos recônditos tenha transformado os pais de outrora nos novos alvos da juventude, tendo isso repercutido até os dias atuais quando a inversão de valores, agora totalmente sem limites, chega a exigir um tratamento de choque para que um mínimo de consideração restabeleça a harmonia entre seres humanos que um dia conheceram a respeitabilidade hierárquica familiar, escolar e social.
Pois é, a fúria jovem está hoje direcionada aos líderes da instituição social mais íntima: a familiar. Como se não bastasse, os pais (de algum tempo atrás), não raro se viam às voltas com pressões sociais e psicológicas decorrentes das repressões pelas quais passavam seus filhos, e no caso de ainda hoje estarem vivos, vêem-se obrigados a conviver com a inoperância de seus revolucionários rebentos com os mais novos rebelados da família.
Ironicamente, a promessa de paz que surgiu com a anistia política e sem seguida com a restauração da democracia, beneficiando-se também da queda dos arbitrários atos institucionais (AI's), entre eles o AI-5 que tratava da censura, acabou por permitir algumas descabidas liberdades. Como nos casos da garantia a permissividade de venda de qualquer porcaria fonográfica, cinematográfica e principalmente pornográfica. Essa liberdade de expressão se tornou a nova ditadura de valores, ou melhor da falta de valores, quando se permite que os costumes de filmes, novelas e noticiários abusivos adentre residências e subvertam os conceitos morais que, assim como a educação, “seriam moeda de ouro em qualquer lugar”.
Esse modismo aceito como normal, bonito ou descontraído é o que determina a desvirtualização dos valores que deveriam não só ser preservados, mas perseguidos por todos que acreditam no futuro enquanto conseqüência do hoje e que, nem é preciso voltar muito ao passado para se certificar do que tenho dito.

*Cláudia Fernandes é escritora




Uma Lição de Vida
O assunto de hoje trata da figura de um homem simples, não de simples homem. Refiro-me ao Sr, José Alencar, Vice-Presidente da República do nosso país. De há muito venho observando sua batalha contra a morte. Vítima de doença grave, já fez quinze cirurgias, nos últimos doze anos. Com muito denodo e perseverança,orando muito a Deus, sempre às entrevistas concedidas à mídia, demonstra sua vontade de viver. Com setenta e sete anos, industrial muito rico, político sério, batalhador de melhores dias para o Brasil, haja vista sua construtiva crítica aos juros altos, sua Excelência nunca perdeu aquela simplicidade de bom mineiro. De origem humilde, cresceu na vida se esforçando muito, acreditando sempre no trabalho e na honestidade de princípios, virtudes essas transmitidas aos filhos e aos mais próximos. Poderia já ter renunciado ao elevado cargo, entretanto, faz questão de continuar na sua luta contra o analfabetismo, a fome, o desemprego, juntamente com o companheiro de longas datas, o Excelentíssimo Sr. Presidente Lula, nessa espinhosa missão que é governar o Brasil.
Qual o objetivo deste artigo ? lembrar a todos eleitores que jamais desistam de pugnar pela vida, batalhem para concretizar seus sonhos, principalmente se forem em benefício dos mais carentes de tudo, até mesmo de orações.


Conversando sobre Nutrição.
Nossa qualidade de vida pode ser melhorada através de uma alimentação equilibrada rica em nutrientes e com controle adequado em calorias.
O sobrepeso leva muitas vezes a obesidade e diminui nossa expectativa de vida.
Saiba como ter uma alimentação equilibrada:
Aumente o consumo de fibras alimentando-se de jerimum, folhosos (alface, couve, espinafre, hortelã, manjericão, acelga), quiabo, mamão, laranja, semente de jerimum, aveia, tomate, vagem.
Alimente-se de vitamina B6: leite desnatado, feijões, batata doce, macaxeira, inhame, peixes, fígado bovino, cenoura, banana, abacate.
Alimente-se regularmente durante todo dia através de cinco ou seis refeições.
Na próxima edição continuaremos a conversar sobre nutrição.

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